MARCELLO ALENCAR / RJ Enquanto governador do Rio, arranjou com a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, um emprego vitalício no Tribunal de Contas do Estado (cujas atribuições incluíam investigar os gastos da administração do próprio governador Alencar) para o seu filho, Marco Antônio Alencar. Só em salários, ao longo de três décadas, o cargo estava cotado em 3,2 milhões de reais, fora o carro com motorista, auxiliares de gabinete e outras prerrogativas da função. Investigava-se no tribunal, a suspeita de que o governo de Alencar, inflava as despesas com educação. Entre outras irregularidades, havia um dossiê revelando que 25% da água encanada no Rio se perdia nos vazamentos da Cedae.
Fonte: Revista Veja - 29/10/96
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PAGAVA O JARDINEIRO COM DINHEIRO PÚBLICO:
WIGBERTO TARTUCE - PPB / DF Deputado de Brasília, foi descoberto pagando um jardineiro para sua mansão com o dinheiro da Câmara.
Fonte: Revista Veja - 08/01/97
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A "GRANDE FAMÍLIA":
NIVALDO JATOBÁ - PMDB / AL Prefeito de São Miguel dos Campos, Alagoas, empregou a família na prefeitura. Das seis secretarias existentes, duas estão com suas filhas e outras duas com irmãs. As duas restantes foram assumidas por funcionários de uma empresa sua. O presidente da Câmara dos vereadores é seu irmão e todos os cargos comissionados foram ocupados por familiares ou empregados da sua família.
Fonte: Revista Veja - 08/01/97
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JUÍZ DA PARAÍBA, REI DO NEPOTISMO:
SEVERINO MARCONDES MEIRA Em 10 anos como juíz do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba, ele já conseguiu colocar 63 parentes na folha de pagamento do TRT, numa variada equipe de filhos, mulher, sobrinhos, primos e noras. Todo mês, a parentada leva para casa cerca de R$ 250.000, equivalentes a 10% da folha de pagamento do TRT. "Criterioso", selecionava os salários segundo o grau de parentesco.
Fonte: Revista Veja - 08/01/97
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JOAQUIM "RUÍNS":
JOAQUIM RORIZ A CPI do Orçamento realizada entre 93 e 94 concluiu pela suspeita de que o então governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, cometeu irregularidades na gestão nos recursos públicos. O relatório final afirma que Roriz tinha movimentações financeiras incompatíveis com seus rendimentos, omitia parte de seus bens da Receita Federal e que muitas denúncias não foram investigadas por falta de tempo. Uma das pessoas não ouvidas foi o ex-capataz de Roriz, dono de uma conta milionária do Banco do Progresso. Na época, o capataz disse em depoimento à Polícia Federal, que a conta era usada para fazer pagamentos de boiadas adquiridas por Roriz e que ele próprio assinava os cheques. O ex-capataz procurou depois a imprensa para contar uma história bem diferente. "Joaquim Roriz me pediu para mentir", afirmou. Segundo o relato, Roriz ordenou que se escondesse numa fazenda, para não ter de depor e que em pouco tempo tudo se resolveria. Três anos depois da CPI, o capataz diz que está desempregado, com o nome sujo onde mora, e completamente endividado. Munido de um calhamaço de documentos, o ex-capataz relata que não era ele quem assinava os cheques e que o dinheiro da conta pertencia a Roriz. Um dos papéis é a cópia de um cheque em nome do capataz, e um comprovante de depósito no mesmo valor do cheque, inclusive os centavos, feito em nome de Joaquim Roriz. O ex-capataz afirma que a assinatura que endossou o cheque é falsa. Duas assinaturas feitas em um pedaço de papel, a pedido de ISTOÉ, são totalmente diferentes da que o ex-capataz apresenta como sendo a do endosso do cheque.
Fonte: Site da Revista Istoé - www.istoe.com.br - 15/01/97
* Obs: Também contratou familiares (20 ! entre irmãos, primos e sobrinhos dele e da mulher), pagos com o dinheiro público.
Fonte: Revista Veja - 16/02/2000
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PREFEITOS PAULISTAS CASSADOS POR IRREGULARIDADES:
VALTERCIDES MONTEIRO - PMDB / SP Na cidade de Guaraci/SP, o então prefeito Valtercides foi julgado, por desvio de verba, emissão de notas frias e por não pagar os salários dos vereadores e funcionários da Prefeitura.
UÉDINA APARECIDA DA SILVA COLOSIO - PDT / SP A ex-prefeita de Nhandeara/SP, ficou conhecida nacionalmente por mandar pintar de rosa prédios públicos e ônibus da cidade, numa "singela homenagem às mulheres". Um ano e meio depois, teve seu mandato cassado.Durante o processo, outras irregularidades foram levantadas: o não repasse do orçamento da Câmara, a contratação de funcionários sem concurso e o desconhecimento de ofícios enviados pelos vereadores.
LUIZ ALEXANDRE DE GALVÃO - PFL / SP Vereador na cidade de Nhandeara/SP, foi procurado pela prefeita Uédina (acima) que precisava de um aliado para fazer a maioria na Câmara e aprovar projetos de seu interesse. Uédina ofereceu a Galvão, ex-motorista da Prefeitura, um jipe ano 66 e um adicional de R$ 500 a seu salário de R$ 720. A gratificação se estendeu por 6 meses, totalizando R$ 3 mil. "Os dois acabaram brigando, e ele nos procurou para contar tudo e mostrar as provas”, contou um vereador.
JOSÉ CARLOS GARZIN - PFL /SP Em Balbinos/SP, onde o prefeito Garzin foi deposto, os telefones da Câmara e da Prefeitura foram cortados por falta de pagamento.
LUÍZ CARLOS DOS REIS - PDT / SP Em Francisco Morato/SP, o prefeito Luís Carlos foi cassado por não repassar cestas básicas aos funcionários e não ter depositado o dinheiro descontado do salário dos servidores.
ANTÔNIO IZZO - PPB / SP Em Bauru/SP, o então prefeito Izzo foi acusado de desviar R$ 100 mil dos R$ 176 mil pagos por um terreno desapropriado.
JOSÉ AMOROSO / SP Em 1991, foi eleito prefeito de Cravinhos/SP prometendo construir casas populares, e teve o mandato cassado pela Câmara sob a acusação de desviar verbas. Em 1996, disputou as eleições, tendo como vice em sua chapa, a filha Eliane Pavan Amoroso e prometendo novamente a construção de casas para a população carente. O ex-prefeito venceu a eleição, tomou posse, mas, menos de um ano depois, era de novo cassado, sob a mesma acusação: desvio de verbas. Além disso, pesou o fato de o salário do funcionalismo estar atrasado há 4 meses. A votação para cassar o mandato foi unânime: 15 votos a 0.
ELIANE PAVAN AMOROSO / SP Filha de José Amoroso (acima) e sua vice na chapa, tomou posse. Acabou ficando no cargo menos tempo que o pai, já que foi cassada no mesmo ano. As acusações: não repassar o orçamento mensal da Câmara, nomear e pagar salários para um diretor de uma Casa de Cultura que não existia, manter como secretários municipais 3 parentes afastados por decisão da Justiça, e não abrir uma sindicância para apurar os casos herdados do pai e, segundo os vereadores, também
por usar material da empresa de construção da prefeitura para finalizar sua casa.
Fonte: Site do Jornal da Tarde - www.jt.com.br - 14/09/98
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