Em tópicos, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, listou as fraudes na campanha:
1 - Constatou-se adulteração de contratos de carros de som. Para o procurador-geral, houve fraude na alteração dos contratos de aluguéis desses veículos nas campanhas de Alcides e Perillo. Com a ajuda de Waldete Faleiros, contadora do diretório estadual do PSDB em Goiás, notas fiscais de gastos de Perillo com carros de som foram alteradas para a campanha de Alcides para justificar um erro logístico percebido no fim da eleição: não havia sido contabilizada legalmente nas contas de Perillo nenhuma doação para esse tipo de serviço.
2 - Utilização de caixa 2 por meio da Multcooper, uma empresa de serviços especializados, responsável pelo pagamento de funcionários dos dois candidatos. Para o Ministério Público, a prestação de contas mostrou que havia um contrato entre as duas campanhas e a Multcooper no valor de R$ 711 mil. Cada candidato deveria pagar metade, cerca de R$ 355 mil. Entretanto, Marconi declarou à Justiça Eleitoral o pagamento de uma única parcela de R$ 416 mil, R$ 60 mil acima, o que seria indício de caixa 2. Há também o depoimento de um prestador de serviços da empresa, Vasco Melo Santos Camargo Junior, que recebeu o pagamento pelo seu serviço em dinheiro vivo, sem recibo ou contrato. As notas fiscais apreendidas da campanha de Alcides também mostram pagamento de R$ 600 mil a uma empresa chamada Cantagalo Comunicação Ltda. A despeito do alto valor, não existe esse pagamento na prestação de contas à Justiça.
3 - Utilização de notas frias - O procurador-geral Antonio Fernando acusa os dois candidatos de apresentarem uma série de notas frias para justificar gastos de campanha. Cabia à Waldete Faleiros contatar empresas para “regularizar” contas de campanha. Em uma interceptação telefônica feita pela Policia Federal, no dia 18 de dezembro de 2006, Waldete consegue realizar a fraude com o presidente da Multicooper, Genaro Herculano, de acordo com o MP.
Waldete - Eu preciso fazer uma operação em nome do PSDB, no valor de quinze mil, é possível?
Genaro - O que você precisa de mim?
Waldete - Uai, eu preciso de uma nota... e descontar o cheque.
Genaro - Tá, e os impostos, como é que você faz?
Waldete - Pois é, quanto que seria?
Genaro - Dá 16.33
Waldete - Bom, eu queria assim... na realidade são trinta, entendeu? Mas eu tava precisando fracionar.
Genaro - Mas o que é que seria? O que a gente vai colocar?
Waldete - Pois é, aí poderia ser locação de veículo.
Genaro - É, locação de veículo dá, porque eu tenho muito veículo.
Waldete - Eu só quero saber assim... como é que eu faço... Se você deposita o dinheiro e devolve...
Genaro - Faz igual aquele dia... Você traz o cheque e ela te devolve em dinheiro. Te devolve em dinheiro pra não ter problema.
Na mesma investigação, o procurador-geral aponta Lúcio Fiúza, administrador financeiro da campanha de Marconi, como seu cúmplice e homem de total confiança. Waldete liga para Fiúza no dia 20 de dezembro de 2006 para consultá-lo sobre notas frias de uma outra empresa, a Promix. Antonio Fernando afirma que fica “evidente” a participação de Marconi Perillo.
Waldete - Deixa eu falar com o senhor. Eu tô tendo dificuldade para conseguir aquele documento.
Lúcio - Hum.
Waldete - Mas me ocorreu uma idéia, vamos ver se o senhor concorda. É o Reinaldo (da Promix), ele tem um saldo devedor contábil lá no diretório. Eu não poderia... desfazer pra ele e ele...?
Lúcio - Uai... Eu não sei como é a confiabilidade, né?
Waldete - Pois é, foi por isso que eu te liguei.
Lúcio - Vamos pensar mais um pouco... Continua pensando por enquanto... Até eu pegar uma luz com o chefe.
Waldete - Tá. Porque aí não precisa nem nota entendeu? Só recibo.
4 - Ocultação de provas - Na denúncia do Ministério Público existe ainda a acusação de ocultação de provas contra Marconi Perillo, Waldete Faleiros e Lúcio Fiúza. Os diálogos interceptados no período de 8 e 12 de dezembro de 2006 mostram, de acordo com o MP, que os denunciados tiraram provas do comitê, a fim de obstruir investigação eleitoral. As provas teriam sido levadas para a casa de Marconi.
No dia 8 de dezembro, Waldete orienta Rodrigo, funcionários de um dos comitês, a esconder documentos e computadores.
Waldete - Agora que eu vi que tinha duas chamadas aqui. Pois é, era pra você sair daí, tirar o notebook, tirar os documentos...
Rodrigo - Deixa eu te falar, eles chegou de supetão, eles pegou os documentos do PSDB, viu.
Waldete - Pegou tudo?
Rodrigo - Pegou.
Waldete - Ai, meu Deus.
Mais tarde, no mesmo dia, Waldete conversa com Lúcio.
Lúcio - Por que só levaram computador?!
Waldete - Não. Levaram a documentação toda e os computadores.
Lúcio - A nossa documentação também?
Waldete - Não, a nossa tá comigo.
Lúcio - Tá certo. Deixa bem guardado, hein? Não tinha nenhum papel, nenhum rascunho.
Waldete - Não Dr. Lúcio, não tinha nada assim que comprometesse, a não ser por muita falta de sorte.
Interceptação do dia 3 de janeiro de 2007, escreve Antonio Fernando, revela que parte dos documentos subtraídos, inicialmente guardado em um cofre no Palácio das Esmeraldas, foi levado para a casa de Marconi Perillo.
5 - Uso da máquina pública - As provas colhidas durante a investigação, afirma o MP, revelam que Marconi Perillo e Alcides Rodrigues usaram servidores e bens públicos na campanha de 2006. De acordo com a investigação da Policia Federal, os seguranças usados nas campanhas eram policiais militares estaduais durante o horário do expediente.
No dia 2 de janeiro, uma interceptação telefônica entre Marconi Perillo e Lúcio Fiúza é resumida na denúncia. “Marconi avisa a Lúcio que pagou os funcionários da Fazenda e os seguranças, faltando agora o valor do salário dos sargentos que ele não sabe, diz que os sargentos vieram com uma conversa de ser 700,00, mas ele acha que é menos pois eles estão recebendo uma parte do governo”.
Além do processo no STF, o governador e o senador devem responder a ação por crime eleitoral, provocada pelo Ministério Público Eleitoral. Nesse caso, se forem condenados, podem perder o mandato.
Nem nos tempos da ditadura militar vimos tamanha arbitrariedade. Os assassinos da verdade se escondem atrás do silêncio da imprensa goiana - comprada a peso de ouro - da manipulação da justiça e da truculência policial.
ResponderExcluirMarconi ordenou que a CELG contratasse a Fundação Pró-UNI-RIO, por R$10 milhões, sem concorrência, para fazer um serviço de consultoria jurídica já realizado pelos advogados da CELG. Era golpe. Dos R$5 milhões pagos adiantados à UNI-RIO, R$4,5 milhões foram desviados para a campanha de Lúcia Vânia, em 2000, para sua candidatura à prefeita de Goiânia. O processo de investigação foi "arquivado" no Ministério Público de Goiás por Inana Farina (na qual foi indicada e colocada no MP por Perillo)... Quanta ($)influência!!!
Marconi ordenou que a CELG contratasse a Fundação Pró-UNI-RIO, por R$10 milhões, sem concorrência, para fazer um serviço de consultoria jurídica já realizado pelos advogados da CELG. Era golpe. Dos R$5 milhões pagos adiantados à UNI-RIO, R$4,5 milhões foram desviados para a campanha de Lúcia Vânia, em 2000, para sua candidatura à prefeita de Goiânia.
Várias foram as ações propostas pelo Ministério Público Federal contra o escandaloso gasto de verbas oficiais em promoção pessoal do governador candidato Marconni Perillo. Foram aproximadamente R$250 milhões - dinheiro do povo - torrados na imprensa para esconder escândalos e promover a falsa imagem positiva do governo. Em 2002, nos primeiros 6 meses, foram queimados R$60 milhões em publicidade absolutamente desnecessária. Todavia, quando esses processos são devolvidos ao MPE (Ministério Público Estadual) eles são arquivados!
ResponderExcluirSeria preciso desarquivá-los!
O tráfico de influência deMarconi Perillo (Perigo) no estado de Goiás atingiu todas as esferas... tamanho é ainda, o seu poderio e influência no estado, tanto no TRE-GO, no MPE e até no TJ.
O governo de Marconi Perillo foi chamado de "tempo novo", todavia, não passou de "TEMPO NOJO". Esperamos que a JUSTIÇA seja feita!
ResponderExcluirA imprensa de Goiás foi paga pelo seu governo "à peso de ouro", para abafar as suas falcatruas, propagar sua falsa imagem e denegrir os adversários!!!Muitos processos foram "engavetados" para esconder o "tempo nojo".
Com muita propriedade, o atual prefeito de Anápolis (Gomide), declara que “o adversário de Goiás é o PSDB”. Ora, Marconi e Cia. foi um governo de propagandas. Nunca se gastou tanto com “COTAS DE PUBLICIDADES” como no governo tucano período 1999 a 2006. Essas cotas milionárias trouxeram enormes prejuízos aos cofres públicos, e serviram apenas para DIFAMAR o adversário e ENDEUSAR Marconi Perillo… Foi a maior promoção pessoal e partidária que Goiás já presenciou em sua história.
ResponderExcluirForam muitas obras inacabadas, outras inauguradas em véspera de reeleição que até hoje não foram concluídas. O Centro Cultural Oscar Niemayer por exemplo, foi a maior furada de obra eleitoreira: Vive fechado ao ermo, ficou inacabado, só tem a casca! Quase nunca é utizado, e bem diferente do “Centro de Convenções” que Iris construiu, que tem movimentação de eventos constantemente!
Em entrevistas com o atual Secretário da Fazenda de Goiás Jorcelino Braga, e com o Promotor de Justiça do Ministério Público Federal Fernando Krebs, ficou claro e documentado, que o Governo Marconi quebrou o Estado deichando um enorme rombo financeiro, onde foram constatados enormes e milionários superfaturamentos e rombos, que a imprensa goiana não fizeram a mínima questão de divulgar… também, com essas “milionárias cotas de publicidades”…!!! Casos como o rombo CELG/UNI-RIO (Engavetado por Ivana Farina a mando de Marconi), “EVITA GOIANA” publicadas apenas na Revista VEJA edições de 19/04/2000 e 17/05/2000); TRÁFICO DE INFLUÊNCIA (divulgado apenas na Revista Época); “ESQUEMAS DE PROPINAS” (Fitas gravadas e divulgadas na Revista Isto é), ESQUEMAS DE SUPERFATURAMENTOS E FRAUDES NA SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS (Denunciado pelo Promotor de Justiça do Ministério Público Federal, Fernando Krebs), um pequeno exemplo: O remédio “ICTUS” que em 2004 custava R$15,32 (cada caixa) nas farmácias, e o governo Marconi pagou R$2.552,80 por caixa! etc., etc., etc… Mas, não é atôa que Marconi Perillo responde Processos/Inquéritos no STF, como o Inq/2481 com 130 processos apensados, e muito bem documentados pela Polícia Federal e o Ministério Público, que o incriminam por CORRUPÇÃO ATIVA, CORRUPÇÃO PASSIVA, FORMAÇÃO DE QUADRILHA, TRÁFICO DE INFLUÊNCIA, ABUSO DE AUTORIDADE, CONCUSSÃO, PREVARICAÇÃO, Etc…
Com certeza Amorim está de gozação, ou então, está bem por fora da relidade dos bastidores!!! Mas tem muitos jornalistas bem informados como o Jorge Kajuru, que na semana passada em uma entrevista revelou que: “O que Marconi Perillo robou em 8 anos, ninguém consegue roubar em 80 (anos)”.
vcs nao tem mais nada o que fazer mesmo
ResponderExcluirquem nao sabe que Marconi Perillo foi o
melhor Governador do Estado de Goias
Deus me livre de PMDB
Marconi vai tomar no cu filho da puta devolve o dinheiro pro estado de goias
ResponderExcluirMARCONI PERIGO SUPERFATUROU O CENTRO CULTURAL OSCAR NIEMEYER. OBRA QUE DEVERIA CUSTAR EM MÉDIA 11,6 MILHÕES, CUSTOU MAIS DE 65 MILHÕES E FOI INAUGURADO INACABADO. ESTÁ RUINDO. FOI MAL PLANEJADO E EXECUTADO. TUDO FOI ÀS PRESSAS! FOI OBRA ELEITOREIRA. SERVIU PARA DESVIOS DE VERBAS EM SUPERFATURAMENTOS, E TAMBÉM SEVIU PARA MÍDIA E SUA REELEIÇÃO. A MÁ GESTÃO E ENDIVIDAMENTO FICOU COMO A MARCA REGISTRADA DE MARCONI PERILLO!
ResponderExcluirESTAMOS JUNTOS NESSA BATALHA CONTRA O EIXO-DO-MAL!
ResponderExcluirESTAMOS CANÇADOS DE PROPAGANDAS ENGANOSAS.
QUEREMOS QUE DEVOLVAM PRA GOIÁS TUDO QUE LEVARAM PARA A SUÍÇA E PARAÍSOS FISCAIS. QUE DEVOLVAM TAMBÉM, AS 600 MIL CABEÇAS DE GADO QUE COMPRARAM COM DINHEIRO DO ESTADO DE GOIÁS ENTRE 2000 A 2006, E JÁ SABEMOS QUE ESPARRAMARAM PELAS FAZENDAS NO TOCANTINS, MATO GROSSO E PARÁ.
SABEMOS QUE EM GOIÁS TEM SENADOR COM RESIDÊNCIA NA SUÍÇA ONDE UMA DAS FILHAS ESTUDA.
DEVEM APURAR COM TODO O RIGOR, ESSES DOSSIÊS QUE JÁ CIRCULAM BRASIL A FORA!
GOVERNO INVESTIGA DCONTAS DE MARCONI PERILLO EM PARAÍSOS FISCAIS:
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,governo-investiga-supostas-contas-de-perillo-no-exterior,537648,0.htm
GOVERNO BUSCA CONTAS DO MARCONI PERILLO NO EXTERIOR:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100413/not_imp537507,0.php
A VEJA DENUNCIOU ABUSO DE AUTORIDADE E FALCATRUA DE PERILLO:
http://veja.abril.com.br/190400/p_047.html
GRAVAÇÃO E FLAGRANTE INDICA COMPRA DE APOIO POLÍTICO POR MARCONI PERIGO:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100128/not_imp502665,0.php