
O inquérito, aberto pelo promotor João Carlos de Azevedo Camargo, apura
se procede a denúncia de que os diretores administrativo, Kátia
Mesquita, e de comunicação, Carlos Eduardo Gaiad, adquiriram patrimônios
incompatíveis com os salários que recebem do Legislativo.
O chefe da comunicação foi denunciado, ainda, de ter nomeado sua esposa
Elenice Gaiad para um cargo de comissão na Casa. Ela é assessora
contratada pelo gabinete do vereador André Bandeira (PSDB).
Nos procedimentos iniciais do inquérito, Camargo pede que o presidente
da Câmara, João Manoel dos Santos (PTB), envie a declaração de
patrimônio dos diretores desde que assumiram os cargos que ocupam; além
de dados da esposa de Gaiad e sobre a sua nomeação na Casa.
O G1 Piracicaba entrou em contato com os dois
diretores, que já foram notificados, e Gaiad informou que pretende
apresentar sua defesa caso seja processado. "Eu tenho 63 anos de idade,
43 de atividade jornalística, um carro e uma casa. Não sei como isso
pode significar enriquecimento ilícito. Esta foi uma acusação infundada,
absurda e descabida", disse.
Quanto à esposa, ele explicou que ela entrou no Legislativo antes mesmo
de ele assumir o cargo de chefe da comunicação e que ela é subordinada
somente ao vereador André Bandeira. A diretora administrativa foi procurada, mas estava na faculdade e pediu que a reportagem ouvisse somente Gaiad. G1